A Jovens pelos Direitos Humanos Internacional celebra o seu 20º Aniversário
A Jovens pelos Direitos Humanos Internacional celebra o seu 20º Aniversário este ano: 20 anos fornecendo recursos educacionais e atividades sobre direitos humanos que instruem, informam, auxiliam e unem os indivíduos, educadores, organizações e órgãos governamentais na disseminação e adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas (DUDH) em todos os níveis da sociedade.

“O estado dos direitos humanos é devastador”, diz a fundadora e presidente da Jovens pelos Direitos Humanos Internacional, Mary Shuttleworth. “As pessoas nunca defenderão os seus direitos ou os direitos dos outros se não compreenderem o que eles são.”
Em 2001, Shuttleworth, uma defensora e educadora veterana dos direitos humanos, ficou profundamente perturbada pelo estado dos direitos humanos no mundo pós-11 de setembro. Ao saber que 90% das pessoas pesquisadas eram incapazes de nomear mais de 3 dos 30 direitos concedidos pela DUDH, ela lançou uma iniciativa para informar os jovens sobre esse documento que celebra o 73º aniversário da sua adoção no Dia dos Direitos Humanos, 10 de dezembro.

Shuttleworth põe em cheque a questão de se ensinar às crianças que a escravidão foi abolida no século XIX quando provavelmente não há nenhum país na Terra onde o tráfico humano não esteja ocorrendo agora mesmo. “O fato é que hoje em dia, mais homens, mulheres e crianças vivem em regime de escravidão do que no auge do tráfico de escravos”, afirma.
A missão da Jovens pelos Direitos Humanos Internacional é ensinar aos jovens os direitos humanos e inspirá-los a tornarem-se defensores valiosos da tolerância e da paz.
Algumas das conquistas realizadas pela Jovens pelos Direitos Humanos Internacional nos seus primeiros 20 anos incluem:
- 16 Cúpulas Internacionais dos Direitos Humanos anuais e Tours Educacionais Mundiais. Shuttleworth viajou mais de 1 milhão de quilômetros — o equivalente a dar 26 voltas ao mundo — apresentando a campanha Jovens pelos Direitos Humanos Internacional a mais de 1.500 altos funcionários do governo em 82 países.
- 30% da população do Timor-Leste foi instruída nos materiais da Jovens pelos Direitos Humanos Internacional nas escolas do país, graças ao apoio do Vencedor do Prêmio Nobel da Paz e ex-presidente José Ramos-Horta.
- A Jovens pelos Direitos Humanos Internacional foi instrumental em ter leis aprovadas na Costa Rica e no estado de Chiapas, México, tornando a educação dos direitos humanos obrigatória nas escolas e incorporou a DUDH na constituição do estado de Chiapas.
- Depois de a Jovens pelos Direitos Humanos Internacional ter treinado 200.000 militares colombianos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, as violações por parte das forças armadas caíram 96%.

Em 2019, a Cúpula Mundial dos Vencedores do Prêmio Nobel da Paz entregou a Mary Shuttleworth e à Jovens pelos Direitos Humanos Internacional a sua Medalha da Cúpula da Paz para Ativismo Social “em reconhecimento ao seu trabalho para instruir a juventude do mundo sobre a importância dos direitos humanos através da Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
“Não se trata de saber quanto custará ensinar os direitos humanos, mas o que custaria não ensinar”, diz Shuttleworth. “Quando comecei, muito poucas pessoas sabiam realmente o que eram os direitos humanos. As pessoas estão mais conscientes dos direitos humanos agora. Não só fazemos a diferença, mas nós mudamos pontos de vista, melhoramos a qualidade de vida e salvamos vidas.”
A Jovens pelos Direitos Humanos Internacional reconhece os seus muitos voluntários e filiais em todo o mundo, com um agradecimento especial ao seu principal patrocinador, a Igreja de Scientology.