A EDUCAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS PREPARA A GERAÇÃO FUTURA DA GUIANA
A filial da Jovens pelos Direitos Humanos da Guiana aborda a violência doméstica pela raiz, usando a educação e consciência dos direitos humanos para mudar a mentalidade de cidadãos do país.
A Guiana é uma nação que é considerada caribenha apesar de estar situada entre a Venezuela e o Suriname na América do Sul. Entre a música alegre soca “bombando” a partir de mini-ônibus e seus festivais de estilo caribenho, você pode nem reparar nos principais problemas que estão minando o futuro da nação.
Steven Singh, Presidente da Jovens pelos Direitos Humanos Guiana, declara: “O primeiro problema dos direitos humanos na Guiana é a falta de conhecimento. Isso é uma grande lacuna na educação, e não faz parte do currículo. Há também uma atitude machista, em que os homens pensam que as mulheres são inferiores. A violência de gênero é baseada na falta de respeito, amor e compreensão pela outra parte.”
Após ter participado da Cúpula dos Direitos Humanos Internacionais em Nova York, ao voltar para casa, Singh compreendeu que tinha que fazer alguma coisa. “Não fazia sentido para mim que, depois de toda a jornada que fiz até a Organização das Nações Unidas para falar, eu iria permitir que a violência de gênero e outras violações dos direitos humanos ocorressem no meu país e não fizesse nada sobre isso”, disse Singh. Portanto, ele formou a Jovens pelos Direitos Humanos Guiana.
“Com a educação sobre os direitos humanos, estamos preparando nossa geração futura para fazer um futuro mais brilhante na Guiana.”
Shimell Mohabir foi um de seus primeiros membros. Ela diz por que se juntou à equipe: “Muitas pessoas na nossa comunidade sofreram violência doméstica. Quando a filial da Jovens pelos Direitos Humanos Guiana tinha apenas começado, eu imediatamente agarrei a oportunidade porque eu acredito que os direitos humanos são a fundação para a paz mundial.”
A prestação de serviço começou imediatamente nas escolas não só na capital, Georgetown, mas nas áreas rurais. A mensagem foi ainda mais longe pela televisão e entrevistas de rádio, por fim alcançou mais de 17% da população. Com isso o Ministério da Educação da Guiana deu carta branca para a Jovens pelos Direitos Humanos Guiana chegar a todas as escolas do país, enquanto o governo anunciou a formação de tribunais especiais de proteção das vítimas de violência de gênero.
Nas palavras do Dirigente Principal de Educação do país: “Com a educação sobre os direitos humanos, estamos preparando a nossa geração futura para fazer uma Guiana mais brilhante”.
FATOS
O QUE PODE ACONTECER NUM ANO
Este ano, a Jovens pelos Direitos Humanos e a Unidos pelos Direitos Humanos continuaram a chegar mais longe.
26.656
ENCOMENDAS
de materiais foram atendidas, incluindo os Pacotes Educativos, kits de informação e livretos
4.566
PACOTES EDUCATIVOS
foram entregues às escolas no ano passado
1.017.191
LIVRETOS
que educam as pessoas sobre seus 30 direitos inalienáveis foram distribuídos este ano
3.013
EVENTOS
foram realizados em todo o mundo, incluindo petições, desfiles, concertos, feiras e seminários escolares
PROTEJA OS DIREITOS HUMANOS
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